sexta-feira, 29 de abril de 2011
Haikai-me
Meu
haikai
geralmente
trans
borda
na BEI
R
A
DA
Tenho formato
dE
CONTinente
Tão latente
quanto o WALKING BASS
de um combo
de
JAZZ.
(Pavão, 22/10/06)
haikai
geralmente
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borda
na BEI
R
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DA
Tenho formato
dE
CONTinente
Tão latente
quanto o WALKING BASS
de um combo
de
JAZZ.
(Pavão, 22/10/06)
quinta-feira, 28 de abril de 2011
The Devil's Double
Fiquei muito interessado em assistir The Devil's Double. La película se baseia na história real de Uday Hussein, filho mais velho de Saddam Hussein, que desde a adolescência usou seu colega de escola, Latif Yahia, como dublê. Reza a lenda que já adulto, Latif passou por várias cirurgias plásticas para se parecer ainda mais com Uday. Depois de sobreviver a 11 tentativas de assassinato contra o Uday Hussein, Latif conseguiu fugir do Iraque em 1991. O título do filme é homônimo ao livro escrito por Latif, onde conta sua história. Na próxima semana falo sobre a ótima mini série A Casa de Saddam, que conta a ascensão e queda do ditador iraquiano. The Devil's Double estréia dia 29 de julho nos EUA. Enquanto isso fica o trailer para dar mais vontade de ver.
Fazendo história!
Matéria publicada no blog de Elsânia Estácio sobre o programa Ação Periferia. Jogando a real, me sinto um felizardo por poder contribuir com o programa. O Ação Periferia é a história viva em decibéis. Nunca houve na história do hip hop no Brasil, um programa de rap brasileiro em rede nacional. Na última terça-feira, dia 26/04, os rappers Rappin Hood e Gog estiveram em um debate no CCBB aqui em Brasília. Em resposta a minha pergunta, o professor e filósofo Paulo Arantes, me surpreendeu ao responder de maneira extremamente sóbria, que para sermos auto sustentáveis enquanto movimento, deveríamos nos propagar e para isso, deveríamos aumentar nosso alcance em escala maior. O Ação Periferia é para todo o Brasil, para todas as quebradas e guetos. Estamos nas ondas da AM, que se propagam bem melhor que a FM. Estamos na web. Estamos fazendo do nosso jeito. Descobrindo, nos apropriando, nos aprimorando, nos multiplicando e nos propagando. A revolução pode até não ser televisionada, mas provavelmente será noticiada no Ação Periferia. Programa Ação Periferia, todos os sábados, de 12h às 13h, na Rádio Nacional AM, 980 kHz.
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quarta-feira, 27 de abril de 2011
Tridimensionalmente da hora!
Desenhos Julian Beever
Muita gente já deve ter visto pela web ou mesmo pela TV o trabalho do artista inglês Julian Beever. Reencontrei esse virtuose num momento em que começo a pesquisar mais as técnicas de desenho e pintura. O cara passeia por várias linguagens artísticas contemporâneas como o grafite, entre outras. Mas a fama realmente veio quando começou a produzir um tipo de arte chamada chalk art, que já foi apresentada em calçadas de diversos países do mundo. As imagens são pintadas nas calçadas, de tal forma, que apresentam uma aparência tridimensional quando são vistas de um ângulo apropriado. Aliás, são desenhadas com giz pastel, que segue a mesma linha do giz de cera, mas é mais macio e a pigmentação é mais intensa. Dessa maneira o desenho fica parecendo tinta óleo. Lôko demais! Confiram mais trabalhos do cara no seu site.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Luzes da Ribalta!
Light Paiting Pavão
Mais despretenciosidades com a luz. Os riscos são feitos com uma pequena lanterna caneta tipo led.
terça-feira, 19 de abril de 2011
One Minute Puberty
One Minute Puberty from bitteschön.tv on Vimeo.
Um minuto fazendo um tour pela puberdade masculina nessa ótima animação escrita e dirigida por Gellner Alexander e trilha sonora de Niklas Kröger.
Desenhando com luz!
Light painting Pavão
Como eu disse, apenas brincadeiras iniciais com light painting. As possibilidades estéticas são empolgantes com essa técnica.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
127 Horas
Finalmente assisti 127 Horas do diretor Danny Boyle. Gostaria de dizer que 'Mr. Boyle' continua a não me decepcionar. O filme conta a história real do alpinista Aron Ralston (James Franco), que teve seu braço preso por uma pedra, por cinco dias (façam as contas), durante uma escalada em 2003, no estado de Utah, nos EUA.
Diferente de alguns outros cineastas, o inglês Danny Boyle não parou no tempo. Sua direção sempre nos apresenta novas formas de contar uma história. Prova disso são os excelentes Extermínio, Quem Quer Ser Um Milionário e o injustiçado Sunshine: missão solar (outro dia falo sobre esse especificamente). E na minha opinião 127 Horas não deve nada a seus antecessores. Com cortes dinâmicos e montagem ágil, a direção introduz o comportamento frenético e aventureiro de Aron Ralston.
Boyle também brinca com a divisão da tela em várias cenas, nos empurrando mais informações do que a percepção poderia captar. Em vários momentos lembra a montagem 'neurótica' de Réquiem para um sonho do diretor Darren Aronofsky.
Além disso, o diretor explora todas as possibilidades de ângulos, enquadramentos, câmeras subjetivas, câmeras digitais, hadycam, lentes grande angulares e sobreposição de imagens. Um verdadeiro liquidificador da vida real que se mistura as inúmeras possibilidades de mídia, informação e comunicação. Uma curiosidade interessante é que Boyle utilizou a mesma handycam utilizada por Aron Ralston quando ficou preso no Blue John Canyon.
Outro aspecto interessante de 127 Horas é a fotografia. O cenário exuberante do canyon é uma locação de tirar o fôlego. A paisagem da piscina natural de água cristalina onde os personagens se divertem em um trecho do filme é magnífica. Outros traços da personalidade da personagem vem a tona e sugerem um Aron Ralston autosuficiente, quase onipotente. Ao escolher o canyon para desbravar, a personagem não avisa ninguém onde estará e em outro momento declina educadamente de companhia para completar sua jornada. Aspectos de sua psique explorados com mais profundidade no desenrolar da história.
Entretanto, o espaço aberto do deserto da lugar a uma depressão onde nosso personagem fica preso o restante da projeção. Daí, o difícil e interessante desafio da fotografia trabalhar neste set claustrofóbico. Em vários momentos Boyle contou com a consultoria do verdadeiro Aron Ralston para estudar soluções de direção.
Além disso, o diretor explora todas as possibilidades de ângulos, enquadramentos, câmeras subjetivas, câmeras digitais, hadycam, lentes grande angulares e sobreposição de imagens. Um verdadeiro liquidificador da vida real que se mistura as inúmeras possibilidades de mídia, informação e comunicação. Uma curiosidade interessante é que Boyle utilizou a mesma handycam utilizada por Aron Ralston quando ficou preso no Blue John Canyon.
Outro aspecto interessante de 127 Horas é a fotografia. O cenário exuberante do canyon é uma locação de tirar o fôlego. A paisagem da piscina natural de água cristalina onde os personagens se divertem em um trecho do filme é magnífica. Outros traços da personalidade da personagem vem a tona e sugerem um Aron Ralston autosuficiente, quase onipotente. Ao escolher o canyon para desbravar, a personagem não avisa ninguém onde estará e em outro momento declina educadamente de companhia para completar sua jornada. Aspectos de sua psique explorados com mais profundidade no desenrolar da história.
Entretanto, o espaço aberto do deserto da lugar a uma depressão onde nosso personagem fica preso o restante da projeção. Daí, o difícil e interessante desafio da fotografia trabalhar neste set claustrofóbico. Em vários momentos Boyle contou com a consultoria do verdadeiro Aron Ralston para estudar soluções de direção.
Mas um dos aspectos que mais me chamaram a atenção, sem dúvida foi a trilha sonora de 127 Horas. Produzida pelo premiado A. R. Rahman, foi indicado ao Oscar 2011 nas categorias Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original (nesta categoria interpretada pela cantora britânica Dido). Em 127 Horas Rahman aposta na trilha original do verdadeiro Aron Ralston. Ao ponto de fazer o ator James Franco decorar a letra das bandas preferidas de Ralston com a intenção de tornar o filme mais realista.
Os ruídos e efeitos sonoros são estridentes e esquizofrênicos. Guitarras e distorções agudas tomam conta a medida que o filme se aproxima do clímax. De forma apropriada, Rahman marca a hora da verdade de Aron Ralston, com uma trilha agonizante, que traduz o desespero da personagem para se livrar da situação em que se encontra.
Os ruídos e efeitos sonoros são estridentes e esquizofrênicos. Guitarras e distorções agudas tomam conta a medida que o filme se aproxima do clímax. De forma apropriada, Rahman marca a hora da verdade de Aron Ralston, com uma trilha agonizante, que traduz o desespero da personagem para se livrar da situação em que se encontra.
Para alguns, as falas debochadas e devaneios da personagem satirizando a própria situação, tiraram o drama da história. Na minha opinião tornam suportáveis os momentos de extrema agonia e clausura vivido por ele. Assim como Aron Ralston, Danny Boyle é um vitorioso. 127 Horas é uma excelente pedida para o final de semana.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
RACISMO e outros 'ISMOS'
Desenho Pavão Mc
Não satisfeito em apoiar a volta do regime militar - que torturou e matou inúmeros brasileiros e brasileiras - e recentemente se assumir como racista e homofóbico em rede nacional (e se espremêssemos mais não tenho dúvidas que encontraríamos outras facetas adoráveis da sua personalidade), o senhor 'Jair Bolsonaro' continua soltando 'pérolas' a imprensa. E de tanto ler e ouvir as 'confortáveis' declarações desta persona, resolvi homenagear o 'ilustre' Deputado Federal com um singelo desenho, que no meu imaginário, o representa perfeitamente. Sim, ele é nosso deputado e está em seu quinto mandato. Isto, por si só, já é sintomático. Mas vivemos em um país de grandes contradições. Aliás, quer contradição maior do que Bolsonaro ser membro da Comissão Parlamentar de Direitos Humanos e Minorias na Câmara? Não é novidade também que o Brasil é um país racista e homofóbico. O que me incomoda é o fato do 'nobre deputado', do auto de sua vida pública, realmente sentir-se confortável e seguro em vomitar essas verborragias nazistas na televisão. Sem constrangimento ou arrependimento aparente. Ele confirma suas convicções com a mesma veemência de quem parece ser o único lúcido em um país de lunáticos. Provável que em seu mundo 'eugênico' e 'suástico' o 'cavalheiro' em questão, acredite estar realmente certo. Imagino que ou a sua assessoria de comunicação esconda o rosto ao passar nos corredores do parlamento ou agradece aos céus por ter o trabalho mais fácil do mundo. Pois o bom senso passa longe e mesmo o manual de civilidade do 'politicamente correto' é ignorado por ele. Enfim, faço votos para que seu mandato seja caçado, sua vida pública execrada e que seja banido definitivamente da política brasileira. Se algo de bom pode ser tirado deste episódio, é o fato de que Bolsonaro deu cara, cor e gênero ao preconceito no parlamento. Diferente de outros parlamentares que, dissimuladamente, emperram a real e profunda discussão sobre justiça social no país.
terça-feira, 5 de abril de 2011
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