sexta-feira, 30 de março de 2012

Poder Sem Limites



Título original: Chronicle.
Ano: 2012 (EUA).
Direção: Josh Trank.
Atores: Dane DeHaan, Alex Russell, Michael B. Jordan, Michael Kelly, Ashley Hinshaw, Bo Petersen, Anna Wood.
Duração: 84 min.

Como eu disse, fazia tempo que não ficava tão empolgado assistindo um filme como em Poder Sem Limites do diretor Josh Trank. Nunca escondi que o gênero super-herói é um dos que mais gosto, mas convenhamos, o tema está para lá de batido. Aliás nos últimos anos foi um dos mais explorados. De séries de tv, a 'filmecos' sugando bons roteiros de quadrinhos, entre outras produções, a grande maioria não tem feito muita justiça ao gênero. Mas assistir Poder Sem Limites foi uma grata surpresa. A história gira em torno de três adolescentes que encontram uma espécie de artefato que lhes concede poder de telecinésia. A partir daí a descoberta dos poderes e as situações mais hilárias acontecem. Aliás, uma dos meus momentos preferidos é quando os garotos descobrem um dos poderes que ainda não havia se manifestado. É realmente empolgante. Mas o que começa como descobertas inocentes e engraçadas tomam caminhos sombrios, uma vez que uma das personagens começa a se revelar. Muito interessante e verossímil o desenrolar das personalidades dos jovens. O diretor não polpou os dramas pessoais e o comportamento 'babaca' próprios da idade. Outra coisa legal é a escolha do estilo documental para contar a história de Poder Sem Limites. E mesmo que mais para frente na projeção essa escolha se mostre um pouco inconsistente, na minha opinião o filme tem bons momentos que superam os deslizes. Finalmente, no clímax da trama, o momento 'Akira' é empolgante e reserva cenas de ação muito bem produzidas e com efeitos especiais convincentes. Sinto cheiro de um Poder Sem Limites 2. Seria muito bem vindo.  

10 anos de Akira



Título original: Akira.
Ano: 1988 (Japão).
Direção:  .
Duração: 124 min.

Na onda 'vale a pena ver de novo', assisti recentemente o clássico de Katsuhiro Ôtomo, Akira. Completando seus 10 anos de existência, Akira foi uma animação que me marcou. Revi novamente por conta do recente lançamento de Poder Sem Limites (Chronicle) que vi no cinema. E guardadas as devidas proporções, Poder Sem Limites me lembrou Akira em vários momentos. Aliás nunca fiquei tão empolgado em uma sessão nos últimos tempos como em Poder Sem Limites. Akira é uma de minhas animações prediletas.


O Estranho

    Desenho: Wander Pavão.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Planetary: Mundo Estranho


Planetary é uma das séries em quadrinhos de ficção científica mais interessantes que já li. O seu criador Warren Ellis jogou diversas referências no liquidificador e fez uma das melhores histórias do gênero já escritas. Um grupo de pessoas com 'dons especiais' trabalham em um empreendimento chamado Planetary, com o objetivo de descobrir a 'história oculta do século XX'. Se a premissa por si só não lhe chama atenção, então pense em super-heróis não convencionais, criaturas, referências literárias, cinema, música, moda retrô, outras dimensões, física quântica e outras teorias das 'ciências de borda'. Ok, isso também lhe parece 'familiar'. Junte todos esses elementos bem costurados a uma trama intrigante, com personagens interessantes e ganchos realmente empolgantes. Ainda soa parecido com algo que você assiste por aí? Tudo bem, mas os desenhos de John Cassaday elevam essa série a outro nível. Simplesmente magníficos. Comentava a respeito com um amigo, não entendemos como ainda não filmaram ou produziram uma série de tv com esse material. É sério, está tudo lá, escrito e desenhado é só filmar. E na boa, já assisti todas essas produções do gênero. Planetary está em outro nível. Vale muito dar um confere. 

A Árvore da Vida



Título original: The Tree of Life.
Ano: 2011 (EUA).
Direção: Terrence Malik.
Duração: 139 min.

Um dos filmes mais poderosos que assisti em 2011 foi sem dúvida A Árvore da Vida, do diretor Terrence Malik. A verborragia de imagens me fez viajar. Gosto do ritmo, da bela fotografia e dos subtextos da história. Uma história que deve ser vista.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Melancholia



Título original: Melancholia.
Ano: 2011 (EUA).
Direção: .
Duração: 130 min.

Melancholia do diretor Lars vonn Trier é um doa filmes mais interessantes que já assisti. Fiquei envolto no universo deprimido de Kirsten Dunst durante toda a projeção. A fotografia é arrebatadora. Para além de uma ficção científica, a história é uma poderosa metáfora para ilustrar como é o universo da depressão. 



Hanna



Título original: Hanna.
Ano: 2011 (EUA).
Direção: Joe Wright.
Duração: 111 min.

Na sequência de 'os melhores do ano' pra mim está Hanna. Um trailer policial com experimentações de época, trilha sonora composta pelo Chemical Brothers, ótimo elenco, ótimas atuações e um bom roteiro para uma história de arma secreta já meio batida. Vale a pena conferir. Destaque para a atuação de Saoirse Ronan, a 'delicada' e letal Hanna.

terça-feira, 27 de março de 2012

Control


Título original: Control.
Ano: 2008 (EUA).
Direção: Anton Corbjin.
Duração: 120 min.

A biografia de Ian Curtis é algo emocionante. E eu que já gostava do Joy Division, acabei me afeiçoando ainda mais a comovente e atribulada vida do vocalista. O diretor Anton Corbjin consegue criar uma atmosfera envolvente, com uma bela fotografia em preto e branco. Em particular, a cena da primeira apresentação do Joy Division é extremamente poderosa e uma das minhas partes preferidas. A crítica de Pablo Villaça sobre o filme da ótimas razões para assisti-lo.