(...) Se não fosse trágico seria cômico
Parlamentar mente e chora depois de violar o painel eletrônico
E nem adianta sentir revolta, pois nas próximas eleições o cara está de volta
Dramaturgia aplicada, daqui a pouco vão querer 'auxílio teatro' pra toda rapaziada
A quebra de decoro é pra salvar o próprio coro, que privilegia o fôro e todo mundo sabe que a geral termina cantando em coro: IMPUNIDADE, IMPUNIDADE!
Quem abre as asas sobre nós? Quem é o algoz que nos rouba de terno e gravata e tem placa de carro oficial?
Se é privado ou estatal, não faz mal, os vampiros sugam até o último sinal vital!
Aí não tem ambulância que salve a tua renda, pois já roubaram dos velhinhos da previdênica e até das merendas,
Mesmo com provas não há quem prenda,
Porque político preso, parceiro, pra mim é lenda! (...)
(trecho da música 'Politicalha', Pavão MC, Aquilombando)
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