Título original: Contact.
Lançamento: 1997, EUA.
Direção: Robert Zemeckis.
Atores: Jodie Fosster, Matthew McConaughey e Tom Skerritt.
Duração: 150 min.
Gosto de reler histórias porque sempre encontro algo a mais. Na fissura de compartilhar com minha companheira algo que marcou minha vida, obriguei-a (no bom sentido, se é que isso é possível) assistir o filme Contato, adaptação da obra do astrônomo Carl Sagan. Li o livro no início da década de noventa, antes mesmo de ler Machado de Assis ou qualquer outro autor clássico. E não me envergonho, pois mesmo travestido de ficção científica, as novecentas e poucas páginas lidas a luz de lampião, deitado em cima de uma porta madrugada a dentro, reverberam em mim até hoje.
Capa do livro
O filme de Robert Zemeckis (que também dirigiu clássicos como a trilogia De Volta Para o Futuro, A Morte Lhe Cai Bem, o Náufrago e Beowufl) é tão belo e complexo quanto o livro de Sagan. A ficção conta a história da astrônoma Ellie Arroway (Jodie Foster) que após anos procurando vida fora da Terra, recebe uma mensagem enviada do espaço. Novamente aqui, o gênero é mero pano de fundo para abordar discussões muito mais interessantes, como por exemplo, o que realmente aconteceria se o planeta fizesse contato com seres alienígenas. Como os governos mundiais se comportariam? Como isso afetaria as religiões no mundo?
Além de cenários políticos intrigantes, Contato recorta a narrativa apresentando os dramas pessoais de Ellie Arroway. A dificuldade da protagonista em obter credibilidade e reconhecimento no meio científico, mesmo com titulação igual a de seus colegas, evidencia claramente o machismo que ela enfrenta. A relação afetiva com seu pai, o fascínio pelo espaço e a obstinação em seus ideais são pequenas peças do mosaico que tornam a heroína muito mais atraente. Mas o mote principal de Contato é realmente o eterno debate entre razão e fé. Argumento costurado habilmente pelo diretor.
E não se engane, mesmo catorze anos após seu lançamento, Contato nos brinda com efeitos especiais convincentes, boa fotografia, um time de ótimos atores e momentos inspiradores. Epifania vinda do espaço. Ótima pedida para o final de semana.
O filme de Robert Zemeckis (que também dirigiu clássicos como a trilogia De Volta Para o Futuro, A Morte Lhe Cai Bem, o Náufrago e Beowufl) é tão belo e complexo quanto o livro de Sagan. A ficção conta a história da astrônoma Ellie Arroway (Jodie Foster) que após anos procurando vida fora da Terra, recebe uma mensagem enviada do espaço. Novamente aqui, o gênero é mero pano de fundo para abordar discussões muito mais interessantes, como por exemplo, o que realmente aconteceria se o planeta fizesse contato com seres alienígenas. Como os governos mundiais se comportariam? Como isso afetaria as religiões no mundo?
Além de cenários políticos intrigantes, Contato recorta a narrativa apresentando os dramas pessoais de Ellie Arroway. A dificuldade da protagonista em obter credibilidade e reconhecimento no meio científico, mesmo com titulação igual a de seus colegas, evidencia claramente o machismo que ela enfrenta. A relação afetiva com seu pai, o fascínio pelo espaço e a obstinação em seus ideais são pequenas peças do mosaico que tornam a heroína muito mais atraente. Mas o mote principal de Contato é realmente o eterno debate entre razão e fé. Argumento costurado habilmente pelo diretor.
E não se engane, mesmo catorze anos após seu lançamento, Contato nos brinda com efeitos especiais convincentes, boa fotografia, um time de ótimos atores e momentos inspiradores. Epifania vinda do espaço. Ótima pedida para o final de semana.
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