sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ode a Ventania



Decifra-me ou te devoro,
Ventania menina da lente
Faz brisa quando me assolo
Oásis na minha mente
Sabe o que te faz tão bela?
Não é a luz que te releva,
Nem a tela ou diafragma
É seda que te veste,
Pele quente do magma
Toque de adaga,
Tesão de epiderme que ferve feito lava
No ocaso ou alvorada,
Prometeu inveja minha sina,
Viver Oxum dos prazeres
Com minha Ventania Menina.

(Pavão, 2011).

Um comentário:

tatiana reis disse...

ventania sopra no teu sonho
que te ama, corpo em repouso, inerte na cama, braços largos que me agarram no meio da noite e me carregam pra perto. tão perto. te amo preto, do jeito que acorda amarrotado e em slow motion me diz um grave bom dia, assim meus dias se costuram aos teus e nossa história também vira poema, cantado pra gente dançar.